A CPI dos Correios quer centrar as investigações sobre o dinheiro que teria abastecido o valerioduto no ex-presidente do Banco do Brasil Cassio Casseb, superior hierárquico do então diretor de Marketing Henrique Pizzolato, que teria autorizado a antecipação de pagamentos de verbas de publicidade à empresa de Marcos Valério e que mais tarde teriam ido parar nas mãos do PT. Acima de Pizzolato e Casseb estaria o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Luiz Gushiken.
O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), integrante da CPI, pondera que não adianta convocar novamente Gushiken porqure ele já foi à comissão e não disse nada de relevante. ACM Neto acredita que a convocação de Casseb é mais importante e pode ser mais esclarecedora, já que ele é apontado nos bastidores como um dos arrecadadores de recursos para campanha petistas.
O pefelista afirma que Pizzolato não poderia ter autorizado sozinho a liberação do dinheiro e que, no fim das investigações, é possível que Casseb e até Gushiken possam ser indiciados, dependendo do envolvimento deles. O relator da CPI, Osmar Serraglio (PMDB-PR), já avisou que vai investigar a participação da Secom e, se for o caso, responsabilizar Gushiken.
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