Como alguns partidos não fizeram a indicação dos membros para integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou há pouco que os trabalhos do colegiado só poderão ser iniciados na quarta-feira (28) da próxima semana, quando se esgotará o prazo para que ele faça as indicações. Por já ter 20 nomes indicados, a oposição queria instalar a CPMI nesta quarta-feira (21), mas teve a iniciativa vetada por Renan.
No último dia das cinco sessões ordinárias estabelecidas pelo regimento para que os partidos apresentassem seus representantes a bancada do PT na Câmara e os blocos formados por PT, PMDB, PDT e PP do Senado não formalizaram seus indicados. Assim, caberá ao presidente do Congresso escolher os indicados num prazo de três sessões, que se encerram na terça-feira (27). Renan argumentou que bastava um partido não indicar os nomes para que a instalação fosse impedida e que não cabe a ele "atropelar direitos".
O presidente do Congresso também indeferiu a questão de ordem feita pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), sobre a sobreposição de comissões investigando o mesmo objeto. Assim, funcionarão concomitantemente as duas comissões: a exclusiva do Senado e a mista.
Sobre a CPMI para investigar o cartel de trens em São Paulo, o peemedebista abriu o prazo de cinco sessões para os partidos indicarem seus representantes no colegiado. O PSDB da Câmara se antecipou e já indicou os deputados Mendes Thame (SP) e Bruno Araújo (PE).
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