Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos devem permanecer presos até o julgamento pela morte do casal Manfred e Marísia von Richthofen, que está marcado para a próxima segunda-feira, dia 5 de junho. O ministro Nilson Naves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pediu à Justiça paulista, nesta quarta-feira, mais informações sobre o caso. Assim que as informações forem passadas, o Ministério Público Federal terá cinco dias para analisá-las, o que inviabiliza a libertação dos irmãos ou a transferência deles para prisão domiciliar.

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Os advogados de defesa dos irmãos, Geraldo e Gislaine Jabur, entraram nesta terça-feira com um pedido de prisão domiciliar, benefício que o STJ concedeu temporariamente à Suzane von Richthofen, filha das vítimas e, como os irmãos, ré confessa do crime. Para a defesa, os acusados têm direito ao mesmo tratamento.

De acordo com a assessoria de imprensa do STJ, o ministro Naves, no entanto, entendeu que o pedido da defesa dos irmãos Cravinhos não deveria ser analisado como uma extensão daquele feito pela defesa de Suzane. Para ele, os decretos de prisão são diferentes.

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Na última segunda-feira, Geraldo Jabur afirmou que, se a prisão domiciliar não fosse concedida a Cristian e Daniel, ele pediria o adiamento do júri. O advogado não foi encontrado nesta sexta-feira para comentar a determinação do STJ.