A segunda rodada do ano da pesquisa CNI-Ibope revela que houve melhora na avaliação da atuação do governo em quase todos os itens investigados. Em relação ao combate à fome e à pobreza, aumentou o percentual dos que aprovam a política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: de 51%, na rodada de março, para 56% neste mês.

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Na área de economia, o destaque é para o combate à inflação, cuja aprovação cresceu de 41% para 48%. Mesmo com uma ligeira melhora, impostos, juros, segurança pública e combate ao desemprego permanecem como as áreas de maior desaprovação do governo.

Segundo o levantamento da CNI-Ibope, cresceu a aprovação à política do governo Lula na área de impostos: de 23%, em março, para 26%, mas a desaprovação permanece altíssima, 65%. Em relação à taxa de juros, subiu de 26% para 32% o percentual dos que aprovam a política de juros do governo, mas 57% dos entrevistados desaprovam. No combate ao desemprego, o governo Lula recebeu a aprovação de 42% dos entrevistados contra 38%, da pesquisa anterior.

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Em relação às ações do governo em segurança pública, caiu a desaprovação dos brasileiros de 63%, no levantamento de março, para 61%. Por conta dos episódios recentes de violência em São Paulo, a pesquisa CNI-Ibope incluiu mais duas perguntas sobre os problemas de segurança pública. Uma delas foi sobre a avaliação da situação atual do setor. O resultado: 50% dos entrevistados disseram que piorou o quadro de segurança pública no país nos últimos anos. Para 34%, o cenário é o mesmo.

Questionados sobre quem é o responsável pela segurança pública no país, 36% dos entrevistados apontam em primeiro lugar o governo federal, 20% indicam os governos estaduais e 14%, as prefeituras.

A repercussão dos ataques de uma facção criminosa em São Paulo também alterou a agenda de prioridades da população para o próximo presidente. As menções sobre o combate ao crime organizado e à violência cresceram de 24%, na pesquisa anterior, para 32%. Apesar de ter caído cinco pontos, o tema principal da agenda continua a ser a geração de empregos, apontada por 53% dos entrevistados, seguido por investimento em saúde e educação. A informação é do site da CNI.

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