Cresce diferença entre Lula e Alckmin em caso de segundo turno

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Atualizada na sexta-feira, dia 04/07, às 18h38

A pesquisa CNI/Ibope divulgada na manhã desta sexta-feira mostra que o tucano Geraldo Alckmin caiu dois pontos em relação à pesquisa de julho também Ibope divulgada pela Rede Globo. As metodologias das pesquisas são iguais.

A queda de Alckmin está dentro da margem de erro. Já a senadora Heloísa Helena, do PSOL, subiu três pontos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve os 44% da pesquisa anterior e ainda venceria no primeiro turno se as eleições fossem realizadas hoje.

De acordo com a pesquisa, Alckmin tem 25% das intenções de voto, contra 27% de julho. Heloísa Heloisa tem 11%, contra 8% da pesquisa anterior. Cristovam Buarque, do PDT, e Luciano Bivar, do PSL, têm 1% das intenções de voto cada um. José Maria Eymael, do PSDC, e Rui Pimenta, do PCO, não pontuaram. Votos brancos e nulos somam 9%, mesmo percentual dos entrevistados que não opinaram.

A pesquisa revela ainda que aumentou a diferença entre o presidente Lula e Geraldo Alckmin em caso de segundo turno, se comparada esta pesquisa com a da Ibope/TV Globo. As metodologias das pesquisas são iguais. Na disputa com Alckmin, Lula teria hoje 50% das intenções de voto na pesquisa CNI, contra 48% da pesquisa TV Globo. Alckmin teria 36% na pesquisa CNI, contra 39% da pesquisa TV Globo. Com isso, a diferença, que era 9 pontos, subiu para 14.

No caso de um segundo turno com Heloísa Helena, Lula venceria a senadora com uma diferença de 23 pontos. O presidente teria 53% das intenções de voto, contra 30% de Heloísa. Votos brancos e nulos somariam 12%. Outros 5% não sabem ou não responderam.

Já a avaliação do governo Lula piorou na pesquisa CNI/Ibope . O percentual de entrevistados que considera o governo ótimo e bom caiu de 44% em junho para 40% em agosto. O percentual dos que consideram o governo ruim ou péssimo ficou igual, enquanto a avaliação regular subiu de 36% para 40%.

Para os entrevistados na pesquisa, adotar medidas para geração de emprego deve ser a prioridade do próximo presidente, com 53% das respostas, seguida por investimento em saúde e educação, com 38%, e combate ao crime organizado e à violência, com 32%.

O Ibope ouviu 2002 pessoas entre os dias 29 e 31 de julho em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo 12197/2006.