As Estatísticas do Registro Civil, estudo divulgado nesta terça-feira pelo IBGE, mostram que, até 2002, a tendência no país era de aumento da incidência de mortes violentas, particularmente entre homens. A partir de então, há indicativos de início de uma inversão nesse movimento, mas os dados ainda se mantêm em patamares bastante elevados.
Em nível nacional, de 1990 a 2002, a proporção de óbitos masculinos relacionados a causas violentas elevou-se de 14,2 % para 16,2%. Em 2005, essa percentagem era de 15,5%. Entre as mulheres, as proporções se mantiveram praticamente estáveis ao longo de todo o período, com valores levemente superiores a 4%.
A região Sudeste é a única onde se observa tendência de aumento dos óbitos por causas violentas entre as mulheres, principalmente a partir de 2003, saindo de um patamar levemente superior a 4% para 5%, em média, em 2005. Contudo, é no Centro-Oeste que a incidência de óbitos do sexo feminino por causas violentas, apesar da tendência consistente de queda, tem sido mais elevada, com valores médios ao redor dos 8% até 1997, chegando a 5,6% em 2005.
A região Centro-Oeste apresenta, ao longo dos 15 anos, as maiores incidências de óbitos masculinos relacionados a causas violentas, 20% em média no decorrer da década de 90. Houve uma redução para 18,7% em 2005.
As regiões Nordeste e Sul têm as menores incidências de mortes masculinas por causas violentas ao longo dos anos, chegando em 2005 com cifras levemente inferiores a 14%.
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