A criação de novos partidos não atrapalha nem deve preocupar o governo. Essa é a avaliação do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) que afirmou nesta terça-feira que a multiplicidade de partidos é "expressão do momento" e "da cultura política brasileira".
"A gente não tem que estar preocupado com isso", disse, ao ser questionado se novos partidos atrapalham o sistema político.Sobre a fusão em curso do PPS com o PMN, o ministro disse que está observando o que classifica de "movimento democrático intrapartidário".
"Não cabe nenhum comentário valorativo dessa questão, é um movimento natural, assim como surgiu o PSD", afirmou, lembrando que as duas siglas não fazem parte da base aliada do governo Dilma Rousseff.
A fusão do PPS com o PMN não apenas consolida uma nova força de oposição como deve favorecer a candidatura presidencial do governador Eduardo Campos (PSB-PE). O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse que o novo partido deve apoiar Campos na disputa do ano que vem.
Um dos principais articuladores da criação do Mobilização Democrática -nome que deve batizar a nova legenda-, Freire descartou rumores de que a fusão servirá para que o ex-governador de São Paulo José Serra deixe o PSDB e dispute pela terceira vez o Palácio do Planalto.
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