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Uma criança de 11 anos que trabalhava como babá foi assassinada pela sua patroa em Moju, no Pará. Roberta Sandreli Rolim confessou o assassinato, e disse que cometeu o crime porque flagrou a vítima, chamada Marielma, abusando sexualmente de sua filha, que tem um ano de idade. A filha de Roberta está sendo submetida a um exame de conjunção carnal e ato libidinoso.

- Pedimos urgência no resultado para que seja entregue em, no máximo, cinco dias - disse o delegado Rui Romão.

Roberta, que foi presa na madrugada desta quarta-feira, isentou seu marido, Ronivaldo Nonato Marques Furtado, de qualquer participação no crime. Ronivaldo Furtado está sendo procurado pela polícia nas matas de Moju. A prisão preventiva do casal foi decretada na noite de segunda-feira.

Marielma trabalhava como doméstica na casa do casal de suspeitos há quatro meses. Segundo a mãe da criança, Maria Benedita, a última vez que viu a filha foi em agosto, quando o casal a levou com a promessa de oferecer uma vida melhor para a garota. Furtado teria se apresentado como um policial aposentado da Polícia Federal. Segundo Maria,o casal garantiu que a menina iria frequentar a escola e teria um pagamento por ajudar nas tarefas da casa. Nenhuma das promessas teria sido cumprida. Maria teria conhecido o casal em um sítio no município de Colares, onde era caseira. Depois que levou a menina, o casal nunca mais teria dado notícias.

De acordo com o delegado Rui Romão, diretor de polícia metropolitana, quem registrou a ocorrência na delegacia da Sacramenta foi o próprio advogado do casal, Dorivaldo Belém. Segundo a informação repassada pela polícia, Roberta relatou ao advogado ter flagrado Marielma abusando sexualmente da sua filha.

Roberta contou que, naquele momento, "ficou fora de si" e que espancou Marielma. Ainda de acordo com seu relato, a criança ficou "bastante machucada". Depois que se acalmou, Roberta mandou que Marielma fosse tomar banho. Mas segundo ela, a criança caiu e bateu a cabeça, desmaiando. Roberta disse que tentou reanimá-la. Primeiro, teria feito massagens no peito de Marielma e respiração boca-a-boca. Ainda de acordo com seu relato, deu choque elétrico em Marielma, usando um fio ligado na tomada. O corpo da criança apresentava marcas de choque.

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