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A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, utilizou na terça-feira o auxílio da Polícia Militar paulista para evitar a imprensa após audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo. Durante o encontro, a gestão dela foi alvo de crítica de representantes de entidades culturais, produtores e membros da classe artística.

Quando Ana deixava a Assembleia, no início da noite, houve um princípio de tumulto e um repórter do jornal O Globo foi agredido por policiais e membros do cerimonial da Casa e reagiu. A assessoria da ministra informou ter pedido ao cerimonial da Assembleia que deixasse o caminho livre entre o auditório e o carro oficial, em uma das saídas do Palácio Nove de Julho. A alegação era de que a ministra estava atrasada para tomar um voo. Policiais foram chamados para formar um cordão de isolamento em torno dela. No caminho, houve empurra-empurra, e Ana não respondeu a perguntas.

A ministra é alvo de críticas desde que assumiu. Os ataques partem de setores que consideram as mudanças na pasta um retrocesso em relação às políticas adotadas pelo ex-ocupante da pasta pelo PV Juca Ferreira. A situação ficou mais delicada com a revelação, pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que a ministra recebeu diárias por dias não trabalhados no Rio.

Ao chegar à Assembleia, por volta das 14h, Ana conversou rapidamente com os jornalistas e confirmou que vai devolver parte dos valores das diárias, mas negou irregularidades. "Quero deixar claro que grande parte desses dias eu estava em compromissos informais com gente da cultura", afirmou. "Pela nota da CGU, não tem nada de ilegal. Foi só uma recomendação." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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