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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse ontem que está em elaboração pelo governo o cronograma para a liberação de recursos de emendas parlamentares. "É um processo que já estava previsto. O governo foi fazendo estudos internos e percebeu que agora dá para liberar [as emendas]." A expectativa é que na próxima semana a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, conclua o cronograma de empenho de emendas para esse segundo semestre. A liberação das emendas é uma reivindicação dos parlamentares desde o início do governo da presidenta Dilma Rousseff. Carvalho disse que há preocupação do governo em primar por um bom relacionamento com o Congresso e foi determinado que os ministros recebam com frequência os parlamentares.

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Para pensar...

"Como a própria bancada reafirmou na semana passada, o mandato é do partido, e decisões como essa não podem ser tomadas sem esse debate. Temos uma aliança firme em nível nacional formada entre PT e PMDB, com a presidenta Dilma e com o vice Michel Temer, e o principal opositor a essa aliança é justamente o PSDB do Beto Richa.

Orlando Pessuti, ex-governador, reclamando da adesão de deputados do PMDB à base de apoio governo de Beto Richa.

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Gestação

Por falar em Orlando Pessuti, o peemedebista assumiu ontem uma vaga no conselho de administração do BNDES. O cargo foi um "presente" ao ex-governador por ele ter desistido de tentar a reeleição em favor de Osmar Dias (PDT), atendendo ao pedido do ex-presidente Lula. Pessuti precisou aguardar quase 9 meses para ver a promessa atendida. O desafeto Roberto Requião trabalhou nos bastidores do poder em Brasília para impedir a nomeação, o que atrasou a posse de Pessuti.

Voos mais altos

Em meio à crise na base do governo, o presidente em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), voltou a defender ontem que o partido tenha candidatura própria em 2014. Raupp citou o governador Sérgio Cabral como um nome forte para a disputa presidencial. Cabral tem insistido que não pretende disputar a sucessão de Dilma Rousseff, de quem é aliado.

PSD e Dilma

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, está organizando um encontro dos diretores regionais e parlamentares que deverão integrar PSD com a presidenta Dilma Rousseff. Ao sair de uma reunião com a presidenta ontem no Palácio do Planalto, Kassab disse que Dilma aceitou recebê-los na próxima quinta-feira. O PSD ainda está em processo de criação. Para que a sigla seja homologada pela Justiça Eleitoral, é necessário o aval de pelo menos 500 mil assinaturas, certificadas pelo TSE.

Agenda apertada

A presidenta Dilma Rousseff pretende ir a pelo menos quatro países da América do Sul, um da Europa, um da África e outro na Ásia, assim como já está confirmada a ida dela à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. A ideia é intensificar parcerias, fortalecer as relações sul-americanas e defender as principais propostas do Brasil. Dilma ainda não fechou a agenda de viagens internacionais. Mas sinalizou que pretende ir à Colômbia, Venezuela, ao Uruguai e Paraguai, na América do Sul. Antes, irá aos Estados Unidos, à Bélgica, Bulgária (país de origem do pai da presidenta) e Turquia.

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Pinga-fogo

"Nós não fazemos política com o fígado. Nós fazemos política atentando para programas, para projetos e analisando o que é melhor para o estado e para o município."

Rui Falcão, presidente nacional do PT, justificando uma eventual aproximação do partido com o ex-tucano Gustavo Fruet na eleição municipal de 2012, em Curitiba.

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