O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira (23) que o Congresso deve manter o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste dos servidores da Justiça Federal, se não estaria praticando uma “falta de coerência” por criticarem a criação de novos impostos. Na noite de terça (22), o Congresso manteve vetos da presidente Dilma que barravam novas despesas, mas adiou a apreciação do principal veto, referente ao reajuste do Judiciário. “Eu acho que esse veto deverá ser mantido. No final acho que é o que vai ocorrer”, afirmou Cunha.
Segundo ele, a Casa precisa se “conscientizar” que “da mesma forma que você não deve criar novos impostos, temos também que evitar que novas despesas sejam criadas senão o discurso sai na prática uma falta de coerência”.
Cunha reafirmou que é contra a recriação da CPMF, defendida por integrantes do governo federal, e indicou que dar mais ministérios para os partidos aliados “não vai mudar a posição da Casa”.
“Não existe menor possibilidade de ela ser aprovada nessa Casa, não adianta, não é reforma ministerial, não é mais ou menos ministérios que vai mudar a posição da Casa”, declarou.
Ele voltou a defender que o PMDB saia da base do governo e ressaltou que qualquer parlamentar do partido que eventualmente venha a ser indicado para ocupar algum ministério não terá a chancela dele nem será uma indicação dele, por ser contrário à aliança com a gestão Dilma.
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