O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou a aliados que irá recorrer da decisão liminar concedida pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, que suspendeu a eficácia de “todos os procedimentos tendentes” à execução do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff até o julgamento do mérito do mandado de segurança impetrado por deputados da base aliada.
Para Cunha, a decisão da ministra não “ataca” seu poder constitucional de deliberar sobre os pedidos de impeachment apresentados até o momento. A interlocutores, Cunha afirmou que decidir se aceita ou não os pedidos é prerrogativa sua que “sequer foi contestada” pelo Supremo.
Na interpretação do presidente da Câmara, a decisão de Rosa Weber seria semelhante àquela proferida mais cedo pelo ministro do Supremo Teori Zavascki e diz respeito apenas aos procedimentos decorrentes de sua decisão, mas não à decisão em si sobre os pedidos de impeachment. Ainda assim, Cunha pretende recorrer da liminar para amparar juridicamente sua decisão.
-
PF indicia Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias
-
Pressionado por estragos contra si próprio, Lula dá trégua na guerra contra o mercado
-
Pacote anti-MST: Oposição frustra tentativa da esquerda de barrar projetos
-
Alguém acredita que Lula vai silenciar nas críticas ao mercado? Ouça o podcast