Em nota divulgada na noite desta quarta-feira (22), o deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de torná-lo réu na segunda ação da Operação Lava Jato, mas ressaltou que confia que, ao fim do julgamento do mérito, será absolvido.
Por unanimidade, os 11 ministros entenderam nesta tarde que há elementos suficientes para aceitar a denúncia proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de que Cunha manteve contas secretas na Suíça abastecidas com dinheiro desviado de contratos da Petrobras.
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Leia a matéria completaCunha disse lamentar o não acolhimento das preliminares defendidas pelos seus advogados e afirmou concordar “integralmente” com os argumentos do ministro Marco Aurélio Mello. “Ressalto ainda meu inconformismo com a decisão, dando como exemplo que a comprovação feita pela minha defesa de que uma suposta reunião na Petrobras não existiu. Foi ignorada e usada como parte da fundamentação da aceitação da denúncia”, diz a nota.
Ao final, o peemedebista repete que detinha truste no exterior e não uma conta em que era o titular. “Ao longo da instrução probatória, a minha defesa comprovará que o instituto do truste não significa que eu detenha a titularidade da conta”, afirma.
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