A cunhada do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Corrêa de Lima, se entregou à Polícia Federal por volta das 14 horas desta sexta-feira (17). Ela estava sendo procurada pela PF desde a deflagração da 12ª fase da Operação Lava Jato, na quarta-feira (15). Segundo o advogado dela, Cláudio Pimentel, ela estava em uma conferência no Panamá quando a prisão foi decretada.
Marice deve permanecer na carceragem da Polícia Federal em Curitiba até a próxima terça-feira (21), quando vence a prisão temporária decretada pelo juiz federal Sérgio Moro. Na quarta-feira, o delegado da Polícia Federal de Curitiba, Igor Romário de Paula, disse que não havia registro nem de entrada e nem de saída de Marice do país - o que levou a Polícia Federal a descartar que ela estava fora do Brasil.
Contra Marice, pesam suspeitas que, para o juiz Sergio Moro, justificam sua detenção temporária. De acordo com as investigações do Ministério Público Federal (MPF), ela é suspeita de ser destinatária do dinheiro do esquema de corrupção. Ela teria adquirido um apartamento por R$ 200 mil e o vendido para a empresa OAS por R$ 400 mil, conforme as investigações. Este mesmo imóvel, teria sido vendido pela empreiteira por um valor menor.
Em 2011, Marice declarou ter recebido R$ 100 mil como assalariada da Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas e R$ 240 mil de indenização por acidente de trabalho e FGTS. A Justiça diz que ela nunca sacou o fundo.
Além disso, ela já havia sido citada por delatores como receptora de dinheiro desviado da Petrobras. Durante a operação de ontem, a PF também cumpriu um mandado na casa de Marice e apreendeu vários documentos.
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