Com a posse da gaúcha Rosa Maria Weber Candiota da Rosa no Tribunal Superior do Trabalho (TST), a cúpula do Judiciário brasileiro passa a contar com oito ministras. O único tribunal superior que continua fechado à entrada de mulheres é o Superior Tribunal Militar (STM). Todos os seus quinze membros são homens e há uma vaga em aberto, a ser preenchida por nomeação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em dezembro de 1990, o presidente José Sarney foi o primeiro a nomear uma mulher para um cargo de ministra no Judiciário, a carioca Cnéa Cimini Moreira de Oliveria, que ficou dez anos no TST.
O presidente Fernando Henrique Cardoso nomeou, durante os seus oito anos de mandato, cinco mulheres para os tribunais superiores: três para o STJ (a baiana Eliana Calmon, a gaúcha Fátima Andrigui e a goiana Laurita Vaz) uma para o STF (Ellen Gracie) e uma para o TST (a uruguaia Cristina Peduzzi ), esta indicada pelo Conselho Federal da OAB por meio do quinto constitucional da advocacia. Lula já nomeou duas mulheres (Denise Arruda para o STJ e Rosa Weber para o TST).
Cnéa Cimini Moreira de Oliveira foi a primeira mulher no Brasil e a segunda no mundo a ocupar o cargo de ministra em tribunal superior. Em entrevista recente ela defendeu que um número maior de mulheres seja nomeado e disse acreditar que o Brasil já está evoluído o bastante para fazer dessa tendência um cenário permanente. Para a ministra aposentada do TST, a presença da mulher na magistratura é importante, principalmente devido a seu estilo conciliador.
- Tenho a impressão de que a mulher, por ser mais meiga e mais calma, faz falta - afirma Cnéa Moreira.
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