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SÃO PAULO - A campanha do presidente Luís Inácio Lula da Silva à reeleição em 2006 já é dada como certa pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Pelo menos foi o que disseram neste sábado o atual presidente da legenda, Ricardo Berzoini, e o ex, Tarso Genro, durante seminário realizado em São Paulo, promovido pelas fundações Perseu Abramo e Friederich Ebert. Os dois defenderam a candidatura de Lula, mas observaram que a última palavra é dele.

Durante o evento foram feitas diversas ressalvas à política econômica atual, mas sempre em tom moderado, com sugestões de mudanças.

- Em um país como o Brasil, que passou tantos anos com governos que concentraram renda, que não distribuíram oportunidades, é necessário sermos ambiciosos e lutar para acelerar esse processo - afirmou Berzoini.

- Por isso consideramos que o programa de governo para o segundo mandato do presidente Lula evidentemente deve considerar a aceleração do investimento em infra-estrutura e projetos sociais, e simultaneamente ter um projeto ambicioso para crescer mais rapidamente - afirmou o presidente do PT.

Tarso Genro fez um discurso na mesma linha.

- Isso é um censo comum que existe dentro do partido. Nós vemos esse tipo de debate a partir da perspectiva da reeleição para a construção de um programa político para Lula como presidente da República - disse o ex-ministro da Educação.

Genro levou ao seminário um documento de 14 páginas que ele redigiu em parceria com dois economistas no qual ele sugere mudanças na política econômica, como uma alteração no sistema de metas de inflação. Mas ele fez questão de frisar que o documento não pretende dar indicações para a atual equipe econômica. As sugestões são para um eventual segundo governo do presidente Lula.

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