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Brasília e Tiradentes (MG) - Por 43 votos a favor e 30 contra, o Diretório Nacional do PT decidiu ontem enquadrar o PT do Maranhão e obrigá-lo a apoiar a candidatura à reeleição da governadora Roseana Sarney, do PMDB. Em março, o PT maranhense havia resolvido aderir à candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB) ao governo do Estado. O argumento da direção do partido é que o palanque de Roseana é "mais sólido" para alavancar a candidatura da petista Dilma Rousseff à presidência da República.

O PT nacional decidiu rever a decisão dos maranhenses depois da pressão da família Sarney sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O secretário-geral do partido, José Eduardo Cardozo, foi um dos que se posicionaram contra a aliança para reeleger Roseana, mas foi voto vencido.

Um grupo de sete delegados do PT do Maranhão foi para a porta do partido para protestar contra a decisão da direção nacional e gritavam "Hi, Hitler! Hi, Dutra!".

"Ainda estou sentindo o caminhão Scania em cima de mim, do meu peito", resumiu Flávio Dino. Com a saída formal dos petistas de sua aliança, o comunista conta agora com o apoio apenas do PSB. O deputado Domingos Dutra (PT-MA), em vigília desde a noite passada no plenário da Casa, iniciou uma greve de fome, sem prazo determinado, em protesto contra a decisão da cúpula petista.

Governo mineiro

Em Minas Gerais, Dilma Rousseff disse ontem que espera que o ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (PT), aceite compor como vice na chapa encabeçada pelo senador Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas."O ministro Patrus, ele faria muito bem para nós se viesse a participar da chapa." O ex-ministro já disse que há possibilidade de isso ocorrer, mas ressaltou que tem até o fim de junho para decidir.

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