Curitiba foi a primeira cidade do país a instituir a figura do ouvidor, em 1986. Na época, o prefeito Roberto Requião optou pelo modelo clássico: um ouvidor vinculado a seu gabinete e escolhido por indicação. Durante a formulação da lei orgânica do município, em 1990 , os vereadores decidiram incorporar o cargo à estrutura municipal. Só duas décadas depois a eleição foi feita, em 2015.
Os inscritos deveriam atender a requisitos de “ilibada reputação pública”, e uma comissão tripartite (formada por executivo, legislativo e entidades da sociedade civil) selecionou uma lista tríplice, para os vereadores. O formato é pouco usual. Na maioria das cidades brasileiras, o ouvidor é indicado pelo próprio prefeito; em Campinas, no interior de São Paulo, é escolhido em eleição pela sociedade civil.
Órgão independente da administração pública, a Ouvidoria é vinculada administrativamente à Câmara Municipal de Curitiba (CMC). É do legislativo que provém seu orçamento.
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