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O secretário municipal de Finanças, João Luiz Marcon, apresentou, na manhã desta quarta-feira (29), o resultado da execução orçamentária de Curitiba em 2011. De acordo com os dados apresentados pelo secretário na Câmara de Vereadores, o saldo do ano passado foi positivo e totalizou R$ 147 milhões, diferente dos R$ 27 milhões divulgados anteriormente pela assessoria da Câmara.

Marcon destacou que o resultado positivo contrariou a previsão inicial que era negativa de R$ 203 milhões. "Isto não se consegue em apenas um ano, pois a política de redução dos gastos e maior eficiência na gestão pública está prevista nos contratos de gestão assinados pelos secretários com o prefeito Luciano Ducci", avaliou o secretário, em entrevista ao site da Câmara. Segundo os números apresentados, o município registrou um aumento na arrecadação, com uma receita corrente líquida de R$ 4,2 bilhões.

No ano passado, R$ 979 milhões foram destinados para a Saúde, R$ 820 milhões para a Educação, R$ 173 milhões para obras de saneamento e R$ 118 milhões para a assistência social. A prestação de contas da Câmara de Curitiba foi apresentada por Aline Bogo, diretora contábil-financeira em exercício. Ela afirmou que os gastos com pessoal estão dentro do limite prudencial, com R$ 34 milhões sendo gastos com o setor administrativo e R$ 31 milhões com a estruturação dos gabinetes parlamentares.

A audiência desta quarta-feira foi promovida pela Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização e reuniu parlamentares, servidores da prefeitura e cidadãos no plenário da Câmara. O presidente da Comissão, vereador Serginho do Posto (PSDB), disse que "as contas do município demonstram saúde financeira, com a possibilidade de mais avanços nas áreas de interesse social".Tarifa do ônibus

Os vereadores aproveitaram a presença do secretário para questionar o valor da tarifa de ônibus cobrada em Curitiba. Marcon afirmou que a prefeitura busca uma solução junto ao governo do estado para manter o atual patamar de cobrança. "O sistema em Curitiba está equilibrado, mas o custo sobe por conta da integração com a região metropolitana. O prefeito tem conversado com o governador Beto Richa e com o Rui Hara, da Comec, para resolver este caso. Talvez os municípios atendidos pela integração também pudessem contribuir", disse o secretário.

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