Em Curitiba, a prefeitura está executando um projeto do PAC apenas com orçamento próprio, à espera de aportes do governo federal. As obras do lote 3.1 da Linha Verde foram orçadas em R$ 48 milhões, dos quais R$ 25 milhões do PAC e R$ 23 milhões do município. Até agora a prefeitura usou apenas recursos próprios e um crédito da Agência Francesa de Investimento para dar seguimento à obra. Segundo o prefeito Gustavo Fruet (PDT), foi feito um novo cronograma, com previsão para repasses da União a partir de junho.
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Atuação do ex-presidente, se confirmada pelo STF, será restringida pela recessão econômica e pelos danos que a corrupção causou no investimento público
Leia a matéria completaO prefeito diz que as obras independem de quem assumir o comando do PAC. “Depende mais do governo federal, se vai fazer mais cortes orçamentários”, observa. Para ele, o cenário político nacional é imprevisível, e as consequências também. “A leitura possível é que Lula na Casa Civil teria em suas mãos o PAC e outras ações com fator de mobilização no Congresso, mas parece um cenário cada vez mais distante”, avalia. Curitiba
Segundo Fruet, uma comissão do Ministério das Cidades estará em Curitiba no próximo dia 29 para avaliar o cronograma das obras. Ainda pelo projeto da Linha Verde, a prefeitura espera lançar o edital de licitação do lote 3.2 nas próximas semanas. A obra também contará exclusivamente com dinheiro da prefeitura.
Outras obras
Pelo PAC, a prefeitura de Curitiba ainda tem o projeto de expansão do BRT, o metrô e 24 creches. O Executivo informa que 16 delas estão prontas ou em fase final de obras para entrega ainda no primeiro semestre. O investimento total nas creches soma R$ 51,7 milhões, dos quais R$ 26,3 milhões do governo federal e R$ 24,4 milhões da Prefeitura. Há atrasos no repasses e a prefeitura negocia um cronograma de liberação dos valores remanescentes.
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