Em carta enviada à presidente Dilma Rousseff hoje, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) apresentou uma plataforma para a reforma política. Entre os pontos elencados pela central sindical, está a adoção do unicameralismo, com a extinção do Senado.Segundo a entidade, o atual sistema "agrava a ausência de proporcionalidade e sobrevaloriza o papel do Senado na produção legislativa", o que significaria uma "subversão" do equilíbrio federativo.
Para Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, "o Senado não pode rediscutir toda matéria que for discutida pela Câmara. Ele deveria se limitar a votar questões que envolvem conflitos entre as unidades federativas. Ele usurpa suas funções. A extinção é uma proposta radical, nosso objetivo é dialogar com a sociedade".
De acordo com o dirigente sindical, para que não ocorram distorções na representação, também seria necessário o fim do limite do número de deputados por unidade federativa, que faz com que Estados mais populosos sejam sub-representados.
O sistema unicameral é adotado em alguns países, como Portugal, Nova Zelândia e os da Escandinávia. Em 2009, correntes internas do PT chegaram a defender que o partido assumisse o fim do Senado como bandeira política.
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