Cida Borghetti, deputada federal| Foto: Antônio Costa/Arquivo/ Gazeta do Povo
Ideli Salvatti, ministra das relações institucionais

A deputada federal Cida Borghetti (PP, foto) pediu afastamento do cargo por quatro meses. Quem assume a cadeira da parlamentar na Câmara dos Deputados nesse período é o segundo suplente, Pedro Guerra (PSD), que é filho do ex-ministro Alceni Guerra. O primeiro suplente, Luciano Pizzatto (DEM), recusou a vaga para não ter que deixar o cargo de diretor presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagás), empresa que faz distribuição de gás natural pelo estado. Guerra será deputado federal até outubro, quando Cida volta a ocupar o cargo. Como justificativa para a licença, ela afirmou que vai usar o tempo para cuidar de assuntos pessoais em Maringá e visitar os municípios da região que fazem parte de sua base eleitoral.

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Aliás...

Para assumir a cadeira na Câmara dos Deputados, Pedro Guerra teve de deixar o cargo de superintendente da EcoParaná. Quem deve assumir o lugar dele é o irmão de Cida, Juliano Borghetti, ex-vereador de Curitiba que não conseguiu se reeleger em 2012.

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Nova chance 1

O lançamento da segunda fase do PAC na manhã de ontem, na favela da Rocinha, serviu para reaproximar a presidente Dilma Rousseff do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). O governador apoia o seu vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), como seu sucessor nas eleições para o governo do Rio em 2014. O senador Lindbergh Farias (PT) é o pré-candidato do partido ao governo do Rio.

Nova chance 2

Durante o discurso, a presidente Dilma aproveitou para fazer um afago ao vice de Cabral e possível adversário do PT em 2014. A presidente lembrou do lançamento de obras do PAC 1 no Rio, em 2008. "Foi quando o presidente Lula disse que eu era a mãe do PAC da Rocinha e que Pezão era o pai do PAC da Rocinha", disse Dilma. Cabral, por sua vez, disse que a parceria com o governo federal no Rio é "amor". "Tentam nos dividir, mas não vão conseguir", afirmou.

Gorjeta

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou nesta semana um projeto que obriga operadoras de cartão de crédito ou débito a separar em fatura específica a parte das gorjetas. A regra vale para clientes de bares, restaurantes, hotéis e assemelhados. De acordo com o relator, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), a ideia é passar dados mais claros aos trabalhadores, para que eles saibam quanto têm a receber realmente. O projeto segue em caráter terminativo para a CCJ da Câmara. Se aprovado, vai direto ao Senado.

O número

R$ 6,8 milhões serão gastos nos próximos doze meses pela Presidência para bancar serviços de copeiragem e o material usado para o trabalho. De acordo com o contrato, os empregados terceirizados trabalham em 28 copas. Eles atendem, por exemplo, o Palácio do Planalto e as residências oficiais da presidente. As informação são da ONG Contas Abertas.

Pinga-fogo

"Outro dia eu brinquei, não me lembro agora quem foi que entrou na minha sala e perguntou ‘Tudo bem’? Se estivesse tudo bem, eu não precisava estar aqui."

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Ideli Salvatti, ministra das relações institucionais, falando de seu papel como articuladora política do Planalto no Congresso.

Colaboraram: Amanda Audi e Karlos Kohlbach.