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O empresário Darci Vedoin, sócio com seu filho Luiz Antonio Vedoin na Planam, informou nesta segunda-feira à secretaria do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado que não comparecerá à acareação marcada para esta terça-feira. O empresário, acusado de ser um dos chefes da chamada máfia das ambulâncias, alegou problemas de saúde para não ser confrontado com o filho, o genro, Ivo Marcelo Spínola da Rosa; e o genro da senadora Serys Slhessarenko, Paulo Roberto Ribeiro.

O objetivo do conselho ao convocar os quatro para a acareação foi esclarecer dúvidas em relação ao suposto pagamento de propina pela Planam à senadora. Ribeiro, o genro de Serys, teria recebido entre R$ 35 mil e R$ 40 mil, em dinheiro, das mãos de Luiz Antonio como pagamento por emendas no valor de R$ 700 mil apresentadas pela senadora para a compra de ambulâncias a preços superfaturados por municípios de Mato Grosso.

Essa é a versão de Spínola, genro de Darci Vedoin, mas Ribeiro diz que o que recebeu da Planam foi um cheque no valor de R$ 37,2 mil, como pagamento por equipamentos hospitalares vendidos à empresa dos Vedoin. A Planam cresceu vendendo ambulâncias e material médico para diversas instâncias do poder público.

De acordo com a pauta da reunião desta terça, a acareação entre os Vedoin e o genro serviria para esclarecer aspectos relativos ao suposto envolvimento do senador Magno Malta (PL-ES) com a máfia das ambulâncias. Durante um período ainda não esclarecido, Malta usou uma van de propriedade da Planam. De acordo com a secretaria do conselho, a vinda de Luiz Antonio Vedoin está confirmada.

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