Dedicados a buscar os votos dos eleitores, os parlamentares devem restringir os trabalhos na Câmara e no Senado a quatro dias de trabalho, no máximo, no período de agosto a outubro. Durante esses meses, o esforço será em marcar votações no plenário às terças-feiras e quartas-feiras de uma ou duas semanas em agosto.
As datas de sessão na Câmara serão acertadas na próxima semana pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), candidato a vice-presidente na chapa da petista Dilma Rousseff, com os líderes partidários.
No período de esforço concentrado, as votações deverão ficar restritas às medidas provisórias que poderão perder a validade neste período se não forem votadas. Os deputados saem para as campanhas eleitorais sem a necessidade de se licenciar de seus mandatos.
Nesses três meses, eles receberão normalmente seus salários, que somarão R$ 49.536,00 para cada parlamentar. Nas eleições, argumentam deputados e senadores, é quando eles podem estar em contato direto com a população e perceber as necessidades reais da sociedade.
Recesso
O recesso de julho começa oficialmente no dia 18, mas, com a aprovação, nesta quinta-feira, do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na prática, não deverá haver mais votações na próxima semana por causa da baixa presença dos deputados em Brasília.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a prioridade será a votação das duas medidas provisórias vinculadas à organização da Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos no Brasil.
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