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Após ser preso com o dinheiro que usaria na tentativa de compra de um dossiê contra políticos do PSDB, o petista Gedimar Passos ligou de dentro da Polícia Federal para um celular do comitê de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para Jorge Lorenzetti, ex-chefe do serviço de inteligência do PT, e Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Aloizio Mercadante, conforme mostra reportagem do jornal "O Globo" desta sexta-feira. Gedimar Passos foi preso na madrugada do dia 15 de setembro com o empresário Valdebran Padilha e R$ 1,7 milhão no hotel Ibis Congonhas. O dinheiro seria usado para a compra de documentos que supostamente incriminariam candidatos tucanos. As informações sobre os telefonemas foram descobertas por perícia do Instituto Nacional de Criminalística da PF nos telefones celulares de Valdebran e Gedimar. (Conheça outros personagens do escândalo) . Os documentos fazem parte do inquérito que investiga a origem do dinheiro que seria usado para pagar o dossiê ao empresário Luiz Antônio Vedoin, acusado de chefiar a máfia dos sanguessugas.

No momento em que fez as ligações, Gedimar estava à disposição do delegado federal Edmílson Bruno, que o encaminhou às 22h45m do dia 15 de setembro - dia da prisão - para o Núcleo de Custódia da PF em São Paulo. Segundo a PF, Gedimar e Valdebran Padilha não estavam presos. Apenas detidos e, portanto, não haveria irregularidade nos telefonemas.

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