A presidente Dilma Rousseff reúne na manhã desta segunda-feira, 11, ministros e lideranças parlamentares para traçar a estratégia do governo nas votações dos próximos dias no Congresso Nacional, fundamentais para o ajuste fiscal. Depois de a Medida Provisória 665 - que, entre outros temas, endurece as regras para o acesso ao seguro-desemprego e o abono salarial - ter sido aprovada, na semana passada, por uma estreita vantagem na Câmara, o governo trabalha agora para passar a MP 664 na Casa. Esta proposta trata de benefícios previdenciários e torna mais rígido o pagamento da pensão por morte.
Participam do encontro com Dilma no Palácio do Planalto o vice-presidente Michel Temer e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), José Eduardo Cardozo (Justiça), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), Eduardo Braga (Minas e Energia), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Ricardo Berzoini (Comunicações); também estão presentes os senadores Delcídio Amaral (MS) e José Pimentel (CE), ambos do PT, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Dilma tenta mobilizar sua base para evitar as defecções registradas entre seus aliados na votação da semana passada da MP 665, quando o texto-base da medida foi aprovado com margem de apenas 25 votos. Mesmo ocupando o Ministério do Trabalho, o PDT, por exemplo, votou em peso contra o governo.
A expectativa é que a Medida Provisória que aborda as normas da pensão por morte seja submetida a Plenário na quarta-feira. Já a MP 665 ainda precisa ser analisada pelo Senado, o que deve ocorrer só na semana que vem.
Apostas em impeachment de Lula já ou vitória nas urnas em 2026 dividem direita
Nova pesquisa aponta que Bolsonaro venceria Lula nas eleições de 2026; assista ao Sem Rodeios
Tarcísio empata com Lula em eventual 2º turno à presidência em 2026; governador nega candidatura
Congresso se movimenta para mexer nas regras eleitorais, de olho em 2026
Deixe sua opinião