O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse na manhã desta segunda-feira (2), que vai colocar seu nome "à disposição" de seu partido para disputar o Senado nas eleições de 2014. Se for efetivado como candidato do PMDB ao Senado, Cabral disse que vai deixar o governo do Estado em 31 de março do ano que vem, prazo final de desincompatibilização para governadores que pretendem disputar outro cargo eletivo que não a reeleição.
"Os companheiros têm me estimulado muito para o Senado Federal", declarou Cabral, após afirmar que considera o dia 31 de março o prazo ideal para o PT entregar os cargos em seu governo. O senador petista Lindbergh Farias, que pretende disputar a sucessão de Cabral, defende o rompimento imediato.
"O Senado é a casa da federação. Mas essa questão não cabe a mim. Cabe a, inclusive ao conjunto de alianças e partidos. Vou colocar meu nome à disposição. Então acho que 31 de março é o prazo que acontecem essas movimentações. Para uma relação de confiança recíproca. Estivemos juntos esse tempo inteiro. A população não vai compreender uma saída repentina do PT depois de 7 anos de governo. Essa é minha opinião. Mas respeito profundamente o PT local, o senador Lindbergh, respeito sua ambição de desejar disputar o governo do Estado. Só acho que isso tem que ser discutido com tranquilidade, serenidade, no momento apropriado", afirmou o governador.
No caso de Cabral deixar o governo em março, o atual vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), vai disputar sua sucessão no cargo de governador. Cabral está em seu segundo mandato consecutivo como chefe do Executivo estadual e, portanto, não pode se candidatar ao governo novamente.
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