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Dilma: atrasando o pagamento dos aposentados. | James Tavares
Dilma: atrasando o pagamento dos aposentados.| Foto: James Tavares
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Pinga-fogo

James Tavares

"Política tem lado. Temos que reproduzir a aliança de 2010 para 2012, contando com PT, PDT, PMDB, PSC, PCdoB e tentar atrair o PV."

Ênio Verri, presidente do PT no Paraná

Após passar por uma nova avaliação médica ontem, a presidente Dilma Rousseff deixou São Paulo e retornou a Brasília. A presidente ficará no Palácio da Alvorada, residência oficial, sem compromissos oficiais. Dilma se recupera, segundo equipe médica, de uma pneumonia leve no pulmão esquerdo. Na manhã de ontem, Dilma recebeu a visita da equipe médica responsável por seu tratamento em um hotel de São Paulo. A Presi­­dência não informou o resultado da consulta, mas disse que a orientação é para que Dilma permaneça em repouso. Uma bateria de exames realizados no fim de semana no hospital Sírio-Libanês identificou a pneumonia. Dilma será tratada com antibióticos.

Conversa afiada

O deputado federal e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, esteve ontem em Curitiba apresentando algumas das propostas de seu partido para a reforma política.

O que o PPS defende na reforma política?

Temos uma posição histórica de defesa do parlamentarismo, apesar de saber das dificuldades de sua implantação. Além disso, defendemos o fim da reeleição, implantação do segundo turno em municípios com mais de 50 mil eleitores [atualmente o limite é 200 mil] e o financiamento público de campanha.

E quanto ao sistema eleitoral?

Defendemos o sistema distrital misto. Achamos que ele pode representar um consenso entre os partidos de governo e oposição. Como há uma reação muito grande à lista fechada, acredito que possa representar uma ideia de convergência entre as duas correntes.

E a reforma deve sair desta vez?

Não é nada fácil. A reforma se concretiza com maior facilidade em momentos de crise. Não que não tenhamos no momento. Há um descrédito sobre os políticos e a política em geral, fruto também das instituições que precisam ser reformadas.

Tá fraco

Pelo segundo dia seguido, a pauta da Assembleia Legislativa do Paraná se destaca pela pouca quantidade de votações e pela irrelevância das propostas que irão a plenário. Hoje, a ordem do dia tem apenas três projetos – ontem foram dois. O motivo seria, segundo o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), a ineficiência das comissões permanentes, nas quais 240 matérias estão paradas à espera de análise. A única discussão relevante hoje deve ficar por conta da votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do projeto que cria a Defensoria Pública no Paraná.

Chegou

Tomou posse ontem na Assembleia Legislativa do Paraná o deputado Elton Welter (PT), primeiro suplente da coligação na eleição do ano passado. Ele foi reempossado na vaga deixada por Luiz Claudio Romanelli (PMDB), que se licenciou para assumir a Secretaria de Estado do Trabalho. Quem perdeu a cadeira de parlamentar foi Gilberto Martin (PMDB), que era o primeiro suplente do partido.

Clima tenso

O secretário da Casa Civil, Durval Amaral (DEM), e o vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, não estão se falando. O motivo foi uma discussão envolvendo indicações para as regionais da educação pelo estado. Arns queria fazer as indicações, mas esbarrou em Durval, que teria alegado que precisa atender aos pedidos dos deputados estaduais. Chamado para apagar o incêndio, o governador Beto Richa (PSDB) teria ficado do lado de Durval Amaral.

Gabão presidente

O prefeito Gabriel Samaha (PPS) deve ser o novo presidente da Associação dos Municípios do Paraná. A chapa de oposição não teria conseguido juntar documentos para provar que todos os integrantes estão em dia com a mensalidade. Assim, a candidatura de Altair Zampier (PTB), de Pitanga, não deverá ser deferida.

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