O Tribunal de Contas do Estado (TC) adidou a votação que ocorreria ontem relativa à prestação de contas do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) no ano de 2006. Os conselheiros devem pôr o assunto em pauta novamente na semana que vem. A expectativa ontem era grande em relação ao resultado, se haveria aprovação ou não dos gastos dos desembargadores naquele ano. Segundo técnicos do TC, houve irregularidades na gestão em pontos como: execução orçamentária, irregularidades na incorporação do Tribunal de Alçada e inexecução de obras previamente planejadas. O Ministério Público junto ao TC, portanto, desaprovou essas contas de 2006 do TJ.
Rescaldo
Os aliados do governador Roberto Requião contestam as previsões de que o governo sairá derrotado das eleições municipais. Para o líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), o grupo vai "sair melhor do que entrou" e deve comandar cidades importantes como Campo Mourão e Paranavaí, além de municípios da região metropolitana como Campo Largo e Araucária. "É engano pensar que o PMDB sai como perdedor", diz o deputado.
Notícia furada 1
Circulou ontem em Colombo a edição de um jornal informando que o Cope teria requerido a prisão temporária de dois secretários municipais da cidade e de dois empresários. Os mandados de prisão, supostamente autorizadas pela Justiça, seriam desdobramentos da investigação sobre fraude em licitação ocorrida no ano de 2006 para a locação de ônibus para o transporte escolar, veículos e máquinas em Colombo.
Notícia furada 2
No fim da tarde, um dos secretários, que segundo o jornal teria tido a prisão decretada, participava de uma reunião política em Colombo. O que causou estranheza no secretariado e servidores municipais é que o endereço do jornal, onde a informação foi divulgada, é o mesmo da advogada que assessora a campanha da deputada Beti Pavin (PMDB). A deputada não foi encontrada para comentar a "coincidência". No Cope ninguém soube falar das supostas prisões.
Dica
Vereador mais votado do Paraná em 2004, Ney Leprevost (PP), dá conselhos aos candidatos que apóia. Ter na mão o telefone de advogados para imprevistos, fazer a equipe telefonar para amigos reforçando o pedido de voto e lembrando o número do candidato. E por último, muita calma: "Se vencer, comemorar com moderação e se perder não é o fim do mundo porque em 2 anos tem outra eleição", diz.
Campanha 1
O senador Alvaro Dias (PSDB) tem dito aos mais próximos em suas andanças pelo interior do estado que será candidato a governador em 2010. A última conversa nesse sentido teria sido junto a lideranças de outros partidos durante café da manhã em Londrina. Com base eleitoral forte na região, o senador deve reforçar seu grupo político elegendo vários prefeitos que está apoiando.
Campanha 2
Enquanto isso cresce a motivação do grupo pró-Beto Richa de lançar o prefeito candidato a governador. Já no interior, o senador Osmar Dias (PDT) é lançado candidato por lideranças que disputam a eleição, inclusive de outros partidos. Como todos fazem parte do mesmo grupo político, alguns vão ter de ficar de fora.
Violência na campanha
A violência tem mesmo marcado a campanha política no Paraná. Ontem foi a vez de Erasmo Carlos dos Santos, motorista da campanha do candidato a prefeito de Pitanga Cleon Cosme Costa (PMDB), ser preso por porte ilegal de armas. Ele foi detido após ameaçar um cabo eleitoral adversário.
No Congresso
Levantamento realizado pela ONG Transparência Brasil mostra que os 86 deputados federais que disputam as eleições neste ano já embolsaram um total de R$ 8,7 milhões entre janeiro e setembro por conta de despesas com transporte, divulgação, consultorias e aluguel.
Pinga-fogo
Se depender de fiscalização, o eleitor do Guarujá, litoral paulista, será atendido. A informação sobre os candidatos que disputam uma vaga de vereador e o cargo de prefeito do município está no tablóide "Ficha Pública", um detalhado trabalho de 64 páginas preparado pela ONG Amigos do Guarujá, dentro de seu Programa de Cidadania Eleitoral, mostrando quem são, o que pensam e pretendem os postulantes à vaga na Câmara. É um exemplo a mais de que controlar o que fazem prefeitos e vereadores entrou definitivamente para os costumes nacionais.
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