O PDT divulgou nota, nesta quarta-feira (9), afirmando que as declarações do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, feitas na terça-feira durante conversa com jornalistas, não foram de ameaça à presidente Dilma Rousseff ou a quem quer que seja, mas sim um desafio aos acusadores.

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"Importante esclarecer também que em nenhum momento as declarações do Ministro Carlos Lupi, durante coletiva ontem na sede nacional do PDT, foram de ameaça a quem quer que seja, muito menos à Presidente Dilma Rousseff, mas sim um desafio aos acusadores que se escondem por trás do anonimato", diz a nota.

A nota destaca que o "Partido Democrático Trabalhista (PDT) foi a primeira sigla partidária, ainda no primeiro semestre de 2010, a fechar apoio à então candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, sem que para isso tenha feito acordos sobre possíveis espaços no governo federal em sua eventual vitória, confirmada em novembro de 2010". Diz ainda que Lupi, que é presidente nacional licenciado do PDT, "sabe que cabe à presidente da República, única e exclusivamente, nomear e exonerar, a qualquer período, seus ministros colaboradores".

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Na terça-feira na conversa com jornalistas sobre denúncias de irregularidades na Pasta do Trabalho, Lupi disse, entre outras declarações, que para tirá-lo do cargo "só abatido a bala e tem que ser bala forte, porque eu sou pesadão". Quando questionado sobre a confiança da presidente Dilma Rousseff nele, o ministro declarou que "duvida" que a presidente o tire do cargo.