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Os defensores públicos de Minas Gerais vão parar o atendimento normal a partir desta segunda-feira, como uma das ações da greve deflagrada na última sexta. No dia 9 de janeiro, os defensores decidiram, em assembléia-geral, interromper alguns serviços em uma greve geral.

De acordo com a categoria, a paralisação deve ser seguida pelos cerca de 450 defensores no estado. Entre as reivindicações, está o aumento do subsídio dos funcionários. Os defensores ainda reclamam da estrutura precária de trabalho e do grande volume de processos acompanhados por cada um. São, aproximadamente, 150 comarcas em Minas Gerais sem nenhum defensor.

Ainda segundo a categoria, no início de janeiro, foi enviado para o governo um anteprojeto de lei com uma proposta de aumento gradual do subsídio, mas que ainda não houve nenhuma resposta sobre o documento.

Os defensores informaram que, entre as ações pretendidas durante a greve, estão visitas a favelas e comunidades carentes para esclarecimento sobre a Defensoria Pública e o trabalho do defensor. Essas ações serão definidas em uma reunião, nesta segunda-feira, na Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais.

A assessoria de imprensa do governo do estado não soube confirmar se o projeto já foi enviado à Secretaria de Planejamento. Ninguém da secretaria foi encontrado para falar sobre o anteprojeto.

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