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Após três horas e meia de reunião, autoridades ligadas ao setor aéreo decidiram implementar algumas medidas na tentativa de aumentar o acesso dos passageiros a informações sobre os atrasos nos vôos.

O encontro teve a participação, entre outros, do ministro da Defesa, Waldir Pires e dos presidentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi; da Infraero, tenente-brigadeiro José Carlos Pereira.

Entre as medidas adotadas está o aumento do efetivo do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) com representantes da Anac, Infraero e das companhias.

"A partir das informações centralizadas no CGNA, as empresas deverão manter os usuários informados, utilizando-se de todos os meios de comunicação e atendimento disponibilizados pela Infraero", informou o ministério em nota.

O comunicado fala ainda da adoção de "medidas, sempre conjuntas" para atender "adequadamente os usuários", além da utilização de áreas em desuso dos aeroportos "para colocá-las a serviço do transporte aéreo".

Após um agravamento da crise nos últimos dias, nesta quinta-feira, segundo dados da Infraero, até as 18h os vôos com atrasos tinham diminuído para 11,3 por cento.

Mas os problemas parecem longe de acabar. Os servidores civis do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, decidiram aderir a uma greve nacional proposta pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuários e prometem cruzar os braços no dia 11 de junho, dois dias antes do início dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.

Além disso, a Justiça Federal concedeu uma liminar que impede o aeroporto de Congonhas em São Paulo, o mais movimentado do país, de operar entre 23h e 6h, o que tem ocorrido com frequência desde o início da crise aérea há mais de nove meses.

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