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Ricardo Pessoa foi arrolado como testemunha de acusação na ação penal que envolve diversos executivos da Andrade Gutierrez. | Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress
Ricardo Pessoa foi arrolado como testemunha de acusação na ação penal que envolve diversos executivos da Andrade Gutierrez.| Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress

A defesa dos executivos da Andrade Gutierrez Antônio Dias e Paulo Dalmazzo pediu nesta terça-feira (8) acesso aos depoimentos prestados pelo dono da UTC Ricardo Pessoa em regime de colaboração premiada. Pessoa foi arrolado pelo Ministério Público Federal (MPF) como testemunha de acusação na ação penal que envolve diversos executivos da Andrade Gutierrez. A audiência está marcada para a sexta-feira (11), na Justiça Federal de Curitiba.

O dono da UTC firmou acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e já teve o acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Por causa do acordo, Pessoa não pode permanecer em silêncio na oitiva.

“Considerando que o MPF tem acesso direto aos termos do referido acordo de delação premiada da testemunha arrolada, enquanto a defesa dos peticionários ainda não obteve ciência dos seus exatos termos, requer seja determinada a juntada do inteiro teor do acordo”, pedem os advogados. A defesa pede que a disponibilização do conteúdo seja feita em tempo hábil para a análise prévia, alegando que caso o juiz federal Sérgio Moro não atenda ao pedido haveria um caso de cerceamento de defesa e desequilíbrio das partes do processo.

As audiências para oitiva de testemunhas de acusação no processo começam nesta sexta-feira (11). São réus no processo 13 pessoas, incluindo o presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo, outros executivos da empresa, ex-funcionários da Petrobras e operadores do esquema.

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