A defesa da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) aposta no esfriamento do caso em que ela é investigada para salvar o mandato da parlamentar. A estratégia é atrasar ao máximo o julgamento no Conselho de Ética e no plenário para aumentar os apoios na Câmara.
Flagrada ao lado do marido, Manoel Neto, em vídeo de 2006, recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa , Jaqueline usa como principal tese de defesa o argumento de que ainda não era deputada na época. A intenção é espalhar um temor de que sua condenação poderia abrir a possibilidade de que outros parlamentares sejam processados por casos anteriores ao mandato.
Tentando ganhar tempo, a defesa da deputada decidiu usar todo o prazo de que dispõe para entregar sua manifestação sobre o processo. Esse prazo deve expirar na próxima semana. Além disso, os advogados de Jaqueline vão pedir que mais testemunhas sejam ouvidas.
Até agora, o Conselho ouviu apenas funcionários do gabinete da parlamentar. Barbosa, Neto e a própria deputada recusaram convite para comparecer à comissão e falar sobre o vídeo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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