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| Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Os advogados do ex-presidente Lula afirmaram que a Organização das Nações Unidas (ONU) aceitou o pedido feito pela defesa por supostas arbitrariedades cometidas pelo juiz Sergio Moro. De acordo com Cristiano Martins, que defende o petista na Operação Lava Jato, o documento emitido pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informa que a peça protocolada por Lula passou pelo primeiro juízo de admissibilidade e que o governo brasileiro foi intimado para apresentar informações sobre o caso no prazo de dois meses.

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O documento foi protocolado nas Nações Unidas em julho e acusa o juiz Sergio Moro e os procuradores da força-tarefa da Lava Jato de cometerem violações ao Pacto de Direitos Políticos e Civis. Entre as acusações de arbitrariedades citadas pela defesa, está a condução coercitiva que levou o ex-presidente Lula para depor durante a deflagração da 24ª fase da operação, batizada de Aletheia. Além disso, os advogados citam vazamento de materiais confidenciais e a divulgação das ligações de Lula interceptadas pela Justiça.

“Avançamos mais um passo na proteção das garantias fundamentais do ex-presidente com o registro de nosso comunicado pela ONU. É especialmente importante saber que, a partir de agora, a ONU estará acompanhando formalmente as grosseiras violações que estão sendo praticadas diariamente contra Lula no Brasil”, afirmou o advogado de Lula, em nota.

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