São Paulo (Folhapress) O advogado José Roberto Leal protocolou ontem no Tribunal Regional Federal (TRF) pedido de habeas-corpus para o ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf.
Na liminar, a defesa argumenta que não ficou comprovado que Maluf tentou intimidar o doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi que teria operado para a família no exterior , a não revelar detalhes da operação à polícia.
Ainda segundo a defesa, por ser ex-prefeito, Maluf deveria ser julgado no TRF da 3.ª Região. "O que hoje é a segunda instância, era para ser a primeira", disse o criminalista Rafael Vieira Kazeoka, que atua no mesmo escritório que Leal.
Leal argumenta também que a juíza da 2.ª Vara Criminal de São Paulo, Sílvia Maria Rocha que concedeu na última sexta-feira o pedido de prisão preventiva de Maluf e de seu filho Flávio Maluf , "não demonstrou a convicção da prova de materialização e indícios suficientes de autoria".
Provas
"Ela não mostrou em sua decisão quais seriam as provas da acusação", disse Kazeoka.
Segundo a assessoria do TRF, o pedido de habeas-corpus de Maluf também será distribuído ao juiz federal convocado da 1.ª Turma do Tribunal, Luciano de Godoy, substituto da desembargadora Vesna Kolmar, que está de férias e que já analisava recursos de outros processos do ex-prefeito.
Godoy já analisa a liminar de Flávio, protocolada na terça-feira pelo advogado José Roberto Batocchio.
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