A defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) entrou ontem com um reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) em que argumenta que os áudios nos quais ele aparece conversando com o empresário Carlos Augusto Soares, o Carlinhos Cachoeira, são ilegais.
De acordo com o advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, houve "usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal", já que os grampos envolvem autoridade com prerrogativa de foro e só poderiam ter sido autorizados pela Suprema Corte. Segundo Kakay, o senador foi monitorado por mais de ano por autoridade que não era competente para isso.
Na reclamação, Kakay também pediu que o relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, suspenda liminarmente o inquérito n.º 3.430, no qual Demóstenes é investigado, até o que o plenário do Supremo decida sobre a validade das provas.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, já rebateu a alegação da defesa, ao afirmar que era Cachoeira o verdadeiro alvo das investigações, nunca o senador.
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