A defesa de Luiz Estevão deverá ingressar nesta segunda-feira (29) no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de transferência do ex-senador para Brasília. Condenado a três anos e seis meses de prisão por falsificação de documentos no caso do desvio de R$ 1 bilhão (valores atualizados) das obras do Fórum Trabalhista de São Paulo, Estevão está preso desde sábado (27), na Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo.
"É um direito inalienável do réu cumprir pena perto de sua família", declarou o advogado Marcelo Bessa, que defende o ex-senador. Estevão residia em Brasília, mas os fatos a ele atribuídos ocorreram em São Paulo.
Bessa explicou que não faz parte de sua estratégia entrar com pedido de habeas corpus porque no julgamento do mensalão o STF taxativamente entendeu que não cabia esse tipo de recurso contra decisão de ministro da Corte.
"Minha eventual discordância ao ministro Dias Toffoli (que decretou a prisão de Luiz Estevão) será apresentada através de um recurso que estou estudando", acrescentou Marcelo Bessa.
O advogado considerou "absolutamente desnecessária" a transferência do ex-senador de Brasília para São Paulo.
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