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Ao falar da novela em que se transformou a escolha do candidato do PSDB à presidência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira que caberá à cúpula do partido decidir isoladamente o nome tucano que irá concorrer à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. Reafirmando o tom categórico de que está disposto a disputar a indicação em qualquer instância partidária, Alckmin foi taxativo:

- Eles não vão decidir. Vão apenas interpretar o sentimento partidário - disse o governador, referindo-se à articulação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do presidente nacional do partido, Tasso Jereissati, e do governador de Minas, Aécio Neves.

Os três têm assumido a frente das negociações políticas rumo à eleição deste ano. Logo depois de participar da cerimônia de assinatura de uma lei estadual para incentivo à cultura, Alckmin disse que deve ter um encontro na terça-feira com o comando do partido, além de reuniões com as bancadas estadual e federal em Brasília.

Sobre a possibilidade de prévias, Alckmin afirmou:

- Não podemos pular etapas. Estamos agora na etapa das conversas, mas deixei claro que sou pré-candidato e que já encerrei uma missão no governo de São Paulo - afirmou.

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