O esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, delatado pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, segue atingindo a cada dia novos políticos. Reportagem da revista Isto É revela mais quatro nomes que estariam envolvidos no escândalo: o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador do Ceará, Cid Gomes; e os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Francisco Dornelles (PP-RJ). Costa contou os nomes à Justiça em troca do benefício da delação premiada, que poderá render a ele a redução de pena.
SLIDESHOW: Veja os políticos envolvidos
Desde a semana passada, as revelações feitas pelo ex-diretor da estatal tomaram conta do noticiário e atingiram em cheio a disputa eleitoral. Isso porque um dos destinatários do dinheiro desviado no esquema seria o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), candidato à Presidência morto no mês passado em um acidente aéreo cuja vice na chapa era Marina Silva. Além disso, um ministro do governo Dilma Edison Lobão (PMDB-MA), das Minas e Energia também seria beneficiário do esquema, bem como dezenas de parlamentares do PT e de partidos da base aliada da presidente no Congresso.
Além deles, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), também fariam parte do esquema de corrupção. Outros citados são os senadores Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP; e Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo na Casa. Já no grupo de deputados figuram o petista Cândido Vaccarezza (SP) e João Pizzolatti (SC), um dos líderes da bancada do PP. O ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP, seria outro envolvido.
Também foram citados os senadores e ex-presidentes da República Fernando Collor (PRB-AL) e José Sarney (PMDB-AP) ambos aliados do governo Dilma.
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