O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou ter trabalhado para formar, em 2010, um “caixa dois” para a campanha do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e de seu vice e atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), segundo documentos da Lava Jato. O esquema reuniu pelo menos R$ 30 milhões de empresas contratadas pela estatal, segundo Costa. A Procuradoria Geral da República entregou ao ministro do STF Teori Zavascki cópias dos 80 depoimentos prestados por Costa em delação premiada.
Num deles, contou aos investigadores que se reuniu com Cabral no primeiro semestre de 2010 “para tratar de contribuições para a campanha” de reeleição do peemedebista. Pezão negou ter se reunido com Costa “para solicitar recursos para a campanha”. “Isso é um completo absurdo”, disse. “Não pedi e não recebi nenhum recurso dele.” Cabral afirmou ser “mentirosa a afirmação do delator”. “Nunca solicitei ao delator apoio financeiro à minha reeleição.”
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