O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é acusado de receber propina em cinco contas no exterior que, até o momento, eram desconhecidas. A informação foi publicada pela “Folha de S. Paulo” neste domingo (31) baseada em depoimentos do empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, após acordos de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Caso confirmadas, as cinco contas se somariam às outras quatro que já haviam sido reveladas. Cunha nega a existência das contas.
Procurado, Cunha afirmou que “não existe qualquer fato novo na matéria que imponha nova manifestação”.
A PGR investiga se Eduardo Cunha recebeu US$ 3,9 milhões como propina para garantir a liberação de recursos provenientes do FGTS para o financiamento das obrasâ do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. O consórcio Porto Novo, encarregadoâ da execução do projeto, é formado pela Carioca Engenharia, OAS e Odebrecht.
Em depoimento à PGR, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior confessaram ter pago suborno a Cunha, em 36 prestações depositadasâ em um banco suíço. De acordo com a publicação do jornalâ, as transferências tinham cinco bancos como destino, segundo tabela entregue pelos empresários à PGR. O documento é mantido sob sigilo.
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