O presidente da CPI dos Correios, senador Delcidio Amaral (PT-MS), considera precipitação falar em prorrogação da comissão parlamentar de inquérito neste momento, mesmo diante de novas denúncias envolvendo a bancada do PMDB.
- Considero uma precipitação falar de prorrogação neste momento. Qualquer prorrogação pode dificultar a elaboração e aprovação do relatório do final - disse o senador.
Mais cedo, o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), dissera que se sente na obrigação de defender a prorrogação, para não parecer que está querendo proteger seus partidários.
- Com essa situação nova passa a ser dever moral meu pedir a prorrogação para não parecer que não quero investigar o PMDB - disse Serraglio, que se considera, porém, impedido de relator este caso:
- Se houver a prorrogação, vou querer outro relator para cuidar do assunto - disse, citando a figura jurídica do "impedimento por suspeita".
Serraglio vai se reunir à noite com Delcidio Amaral para discutir o assunto. Mas não há mesmo consenso na CPI sobre nova prorrogação.
- Queremos mudar a agenda do país - disse o petista Maurício Rands (PE).
Não há ainda lista para colher assinaturas para a prorrogação - são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores.
Delcidio informou que a CPI realizará uma sessão administrativa na quinta-feira e que o publicitário Duda Mendonça prestará depoimento na semana seguinte. Segundo ele, o ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno vai depor nesta sexta, numa das subcomissões.
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