O presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-SP), negou neste sábado que tivesse conhecimento dos empréstimos tomados pelo PT e das operações com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Em entrevista publicada no jornal "Folha de S.Paulo", o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira diz que toda a Executiva Nacional do partido sabia da prática de caixa dois. Valério repassou a petistas e políticos aliados pelo menos R$ 55,9 milhões, que teriam sido emprestados ao empresário pelos bancos Rural e BMG.
Delcídio informou que só entrou para a Executiva do PT no início de 2005, quando assumiu o cargo de líder do PT no Senado. Neste período, segundo ele, só participou de uma reunião da comissão, que tratou da possibilidade de expulsão do deputado Virgílio Guimarães (MG), que foi candidato dissidente do partido à presidência da Câmara no início do ano. Os repasses de recursos e os empréstimos pelos quais Valério justifica ter obtido os recursos foram feitos em 2003 e 2004.
- Primeiro os empréstimos foram nos anos de 2003 e 2004. Sou líder do PT no Senado desde o início de 2005. A única reunião de que participei tratou da expulsão do Virgílio. As pessoas na Executiva não sabiam. Ideli (Salvatti) foi líder em 2004 e Tião (Vianna) em 2003 e nunca isso foi falado. Acho muito difícil que um negócio deste nivel 21 pessoas soubessem - afirmou o senador, numa referência ao número de integrantes da Executiva, acrescentando que a afirmação de Silvio Pereira é uma leviandade.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião