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O presidente e o relator da CPI dos Correios devem ir nesta quinta-feira ao Banco Central pedir agilidade na liberação de documentos relativos a quebras de sigilo bancário e fiscal.

- Vamos lá pedir para apressar atendimento aos nossos pedidos - disse o relator deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR).

De acordo com o presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), os pedidos já foram feitos há mais de uma semana.

- Não há razão lógica que justifique esse atraso - afirmou.

Uma das quebras de sigilo esperadas é do publicitário mineiro Marcos Valério e de empresas ligadas a ele.

O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) acusa Valério de ser operador do suposto pagamento de mesadas a parlamentares. Além de Valério, a CPI já aprovou também a quebra de sigilo da esposa do empresário, Renilda Souza, da ex-secretária Fernanda Karina Somaggio, de Roberto Jefferson e dos empresários Arthur Waschek e Antônio Velasco.

O senador disse ainda que a comissão vai ouvir semana que vem os secretários licenciados do PT, Sílvio Pereira e Delúbio Soares, e depois deve dar atenção aos documentos já recebidos.

O relator disse que a CPI já tem diversos documentos que podem subsidiar na hora nos depoimentos. Entre eles está o registro dos pagamentos de CPMF de Marcos Valério, documentos do Conselho de Controle de atividades Financeiras (Coaf) e licitação e contratos de execução.

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