Em São Paulo, a Comissão Municipal da Verdade deve ouvir nesta terça-feira, 25, o delegado Dirceu Gravina. Ele atuou na seção paulista do Departamento de Operações de Informações (DOI), vinculado ao 2º Exército, entre 1971 e 1972, e tem sido apontado por ex-presos políticos como autor de torturas.

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Na época em que esteve no DOI, o delegado de polícia civil ficou conhecido pelo codinome JC, de Jesus Cristo, por causa de seus cabelos longos. O uso de codinomes era comum entre os agentes públicos, militares e civis que atuavam nos serviços de informação e repressão política.

O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que chefiou a seção paulista do DOI, era o Major Tibiriçá. O delegado Aparecido Laerte Calandra, outro policial civil que atuou no departamento, era o Capitão Ubirajara. A audiência com o delegado, que confirmou a presença por e-mail, deve ocorrer na sede da Câmara Municipal. Segundo o presidente da comissão, vereador Gilberto Natalini, o delegado, ao receber o convite para depor, concordou imediatamente.

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