Campanha
Petistas vão contratar jornalistas da Lanza
Agência Estado
Brasília - O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, afirmou ontem que o partido vai assumir a partir de julho a contratação dos jornalistas que trabalham pela Lanza Comunicação na pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência. No começo do mês, após a "crise do dossiê" contra José Serra (PSDB), o jornalista Luiz Lanzetta, dono da Lanza, anunciou a rescisão unilateral do contrato com o PT.
Apesar da promessa da quebra de contrato, os funcionários e um dos sócios de Lanzetta continuaram atuando na campanha. Segundo Dutra, os servidores da Lanza permaneceram na cobertura porque o salário de junho tinha sido pago pela empresa.
O presidente do PT disse que o partido pretende manter a maioria dos assessores contratados via Lanza. A empresa tem contrato com o partido até o próximo dia 30.
Brasília - Um integrante da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) teria afirmado ter "dois tiros fatais" contra o candidato tucano à Presidência, José Serra. O delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo das Graças Sousa afirmou ontem que a revelação foi feita a ele pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., durante a reunião em que ele diz ter recebido proposta de investigar Serra.
Em depoimento no Congresso Nacional, Onézimo disse que receberia R$ 1,6 milhão para prestar serviços de consultoria de segurança da casa do comitê petista. "Usaram a expressão fogo amigo, dizendo que estavam tendo muitos problemas com vazamento de informações da casa por parte dos próprios integrantes do comitê."
O ex-delegado afirmou que ouviu dos interlocutores que o "fogo amigo" estaria partindo de Valdemir Garreta e Rui Falcão, ex-secretários de Marta Suplicy (PT-SP). Sendo assim, seriam alvos da investigação.
Segundo ele, o convite para a reunião lhe foi feito em nome do ex-prefeito Fernando Pimentel (PT-MG). Afirmou, no entanto, que foi recebido por três supostos emissários do petista: Amaury, Luiz Lanzetta que era encarregado da área de imprensa da pré-campanha e Benedito de Oliveira Neto. "Se usaram o nome de Pimentel indevidamente, não é de minha responsabilidade. Um deles, o jornalista Amaury, me falou que tinha conseguido dois tiros fatais contra Serra, mas não me interessei no assunto. Não quis saber detalhes."
O delegado aposentado afirmou que, no decorrer da reunião sobre o serviço de segurança, recebeu a segunda proposta, "que considerei indecente, que seria fazer um dossiê sobre o candidato concorrente, o sr. José Serra". "Eu não aceitei e não voltei mais a falar com essas pessoas." Onézimo deu indicações de que gravou o encontro com os integrantes do comitê petista. Mas evitou ser incisivo, dizendo que isso seria objeto de sua defesa caso seja processado.
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