Os delegados e peritos da Polícia Federal e os auditores da Receita repudiaram os cortes anunciados na segunda-feira, 14, pela equipe econômica do governo Dilma Rousseff (PT). Em nota pública, as principais entidades de classe dos policiais federais e do Fisco expõem seus argumentos.
“Ao colocar a conta do desgoverno e do desequilíbrio das contas públicas sobre os ombros do conjunto dos servidores públicos, o governo federal se exime de fazer a sua parte no ajuste fiscal”, diz o texto produzido durante reunião na sede do Sindifisco Nacional, em Brasília, nesta terça-feira, 15. Os servidores pedem audiência ao ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Os delegados, os peritos e os auditores avaliam como “o cúmulo do desrespeito aos servidores do Executivo federal, novamente, serem chamados a arcar com uma decorrente da má gestão e da corrupção, comprovadamente não sendo responsáveis pela crise e não devendo pagar injustamente por ela”.
Os servidores ponderam que “o congelamento de salários, a retirada de garantias constitucionais e a suspensão dos concursos públicos atingem frontalmente o conjunto dos servidores e cidadãos que podem contribuir decisivamente para o fortalecimento do Estado brasileiro”.
Subscrevem o documento as lideranças Marcos Leôncio Ribeiro, da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), André Morisson (Associação dos Peritos Criminais Federais), Cláudio Márcio Oliveira Damasceno (Sindifisco Nacional), Vilson Antonio Romero (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita/ANFIP), Rosa Maria Campos Jorge (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho/SINAT) e Antonio Barbosa Gois (Federação Nacional dos Delegados da PF/FENADEPOL).
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