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A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal rebateu as suspeitas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgadas pela revista "Veja", de que seus telefones estariam grampeados. Segundo a reportagem, cinco dos 11 ministros que integram a corte declararam a suspeita de monitoramento. A revista atribui ao que classifica de "banda podre" da Polícia Federal (PF) o suposto grampo.

"São acusações graves e sem fato concreto", disse o presidente da associação, Sandro Torres Avelar.

Ele, no entanto, considera preocupante o fato de as suspeitas partirem de ministros do Supremo. "São acusações inócuas, mas, partindo de ministros do Supremo, são preocupantes. Grampo sem autorização judicial é crime. Se os ministros têm essa suspeita, por que não fazem a denúncia?", questionou.

'Banda podre'

O presidente da Associação Nacional dos Delegados da PF também contesta o termo "banda podre" atribuído a um suposto grupo de policiais federais responsável pelos grampos telefônicos ilegais.

"A Polícia Federal pode ter focos de corrupção como em qualquer outro órgão público, mas falar em banda pressupõe algo organizado", afirmou.

OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defendeu, no sábado (18), uma investigação sobre a denúncia da "Veja" de que os telefones de ministros do Supremo Tribunal Federal poderiam estar grampeados.

"É preciso que as autoridades investiguem as denúncias apontadas, esclarecendo definitivamente que o lado defendido pela Constituição Federal é o Estado Democrático de Direito e jamais o Estado Policial. A denúncia não pode ficar sem uma resposta clara", ressaltou o presidente da OAB, Cezar Britto, em nota.

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