Rio (Folhapress) A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) ajuizou ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade contra o referendo do desarmamento, previsto para 23 de outubro. O objetivo da medida é derrubar a votação popular que definirá pela proibição ou não da venda de armas e munição no país, como prevê um dispositivo do Estatuto do Desarmamento. Segundo o delegado Wladimir Reale, presidente da Adepol no Rio de Janeiro, se for proibida a compra e a venda legal de armas haverá aumento do contrabando, e a violência não vai cair.
"Não somos contra a consulta popular em si, mas contra seus possíveis efeitos, além de (realizar o referendo) custar caro", argumenta o delegado. Segundo Reale, o referendo vai custar cerca de R$ 700 milhões quase três vezes mais do que o orçamento real deste ano da Secretaria Nacional de Segurança, inferior a R$ 200 milhões. "Em vez de gastar uma fortuna na campanha de mobilização popular, o governo deveria investir mais diretamente no combate à violência. Por exemplo, repassando para a própria Secretaria Nacional de Segurança os recursos do orçamento previsto inicialmente, de R$ 400 milhões", disse.
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